Mesmo na era da internet e com o avanço das
tecnologias, diversos crimes ainda não são resolvidos. Esses quatro
crimes nunca tiveram um desfecho e podem nunca ter. Confira abaixo,
quatro crimes que provavelmente nunca serão completamente solucionados:
Esses casos que estão nessa lista permanecem um mistério para a
polícia e para a sociedade, ficando até hoje como objetos de discussão,
especulação e até estudo por parte de alguns curiosos ou investigadores.
Mesmo na era da internet e com o avanço das tecnologias, diversos
crimes ainda não são resolvidos.
Esses quatro crimes nunca tiveram um
desfecho e podem nunca ter. Confira abaixo, quatro crimes que
provavelmente nunca serão completamente solucionados:
1 – Irmãos Beaumont
Em um dia quente de verão, em 26 de janeiro de 1966, na cidade de
Adelaide, na Austrália, três crianças desapareceram misteriosamente,
sendo um dos casos não solucionados mais intrigantes para as autoridades
australianas.
Naquele dia, Jane Beaumont, de nove anos, e seus irmãos Arnna, de
sete, e Grant, de quatro anos, foram fazer um passeio rápido perto da
praia de Glenelg, algo que já costumavam fazer com frequência. Eles
pegaram o ônibus para uma viagem que levava cinco minutos até a praia.
Porém, daquela vez, eles nunca mais voltaram.
Mesmo que pareça estranho, naquela época, a menina de nove anos
estava acostumada a cuidar dos irmãos e tinha bastante responsabilidade
sobre eles, principalmente quando os seus pais não estavam em casa ou
para brincar fora dela. Naquele dia, eles saíram por volta das 10 horas
da manhã e o combinado era que voltassem duas horas depois.
Quando eles não retornaram, os seus pais ficaram obviamente muito
preocupados e entraram em contato com a polícia, que começou a
investigar o caso. Segundo os policiais, várias testemunhas disseram ter
vistos os irmãos brincando na praia. No entanto, havia mais alguém com
eles: um homem alto, loiro e magro com idade aproximada de trinta anos.
De acordo com os relatos das testemunhas, as crianças brincavam com o
rapaz e pareciam relaxadas e alegres. Depois, eles foram vistos se
afastando do local por volta de meio-dia e quinze minutos, segundo as
estimativas da polícia.
O fato é que as investigações transcorreram durante muito tempo e sem
solução, o que contribuiu para que diversas teorias surgissem, como a
que diz que as crianças foram usadas em cultos religiosos ou para
experiências macabras. Um criminoso chamado Derek Percy é um dos
principais suspeitos do crime, porém, até hoje, nada foi de fato
comprovado.
2 – O desaparecimento de Michael Rockefeller
Esse caso é muito famoso, principalmente dos Estados Unidos, por
envolver o nome de uma família muito poderosa naquele país: os
Rockfellers. Aqui, o desaparecido foi Michael Clark Rockefeller, que
acredita-se que tenha morrido no dia 19 de novembro de 1961.
Michael era filho do governador de Nova York, Nelson Aldrich
Rockefeller, e desapareceu durante uma expedição na região de Asmat, no
lado holandês de Papua Nova Guiné. Em 2014, Carl Hoffman publicou um
livro que deu detalhes do inquérito sobre a sua morte, em que os
moradores e os anciãos tribais admitiram que Rockefeller foi morto
depois de nadar até a costa em 1961.
No entanto, nenhum resquício de Michael foi encontrado. Na época, ele
tinha acabado de se graduar em História e Economia na Universidade de
Harvard, uma das mais respeitadas do mundo, e tinha 23 anos de idade.
Mas, antes do desaparecimento, ele ainda serviu por seis meses como um
soldado do Exército dos Estados Unidos.
Em seguida, viajou em uma expedição pelo Museu de Arqueologia e
Etnologia da Universidade de Harvard para estudar a tribo Dani da Nova
Guiné. A expedição iria produzir um documentário etnográfico e
Rockefeller era ainda encarregado da gravação de som.
Por algumas horas, Rockefeller e seu colega, o antropologista
holandês René Wassing, deixaram brevemente o navio da expedição para
estudar a tribo Asmat e recolher peças de arte do povo indígena. A canoa
deles teria virado e Michael teria se afogado. Seu colega foi
encontrado no outro dia com vida, porém Rockfeller desapareceu.
A causa oficial da morte de Michael foi afogamento, mas diversas
teorias se espalharam, como a que diz que ele foi sequestrado e mantido
prisioneiro ou se juntou aos nativos e estava escondido na selva. Outra
diz que ele foi comido por tubarões ou que ele conseguiu chegar à praia,
mas foi morto e comido pelos nativos Asmat (teoria apoiada pelo
escritor Carl Hoffman). Porém, nada foi realmente descoberto.
3 – O assassinato de Ken Rex McEllroy
Esse assassinato aconteceu na cidade de Skidmore, no estado
norte-americano do Missouri, e provavelmente foi um caso de justiça com
as próprias mãos cometida pela população que via em Ken Rex o verdadeiro
pesadelo do local.
Ele era conhecido como o “valentão da cidade” e ao longo de sua vida
foi acusado de dezenas de crimes, incluindo assaltos, estupro, incêndio
criminoso e abuso sexual infantil. Seu currículo era formado só de
atrocidades contra a população da cidade, mas ele sempre escapava ileso
da justiça.
Ele foi baleado várias vezes e espancado em seu veículo. Ao todo,
havia 46 potenciais testemunhas do tiroteio, incluindo a esposa de Rex,
que estava ao lado dele. Ninguém chamou uma ambulância.
Apenas a esposa disse que viu um homem armado, mas qualquer outra
testemunha não quis ou não foi capaz de citar um agressor, alegando não
ter visto quem disparou os tiros fatais. O promotor também não quis
apresentar queixa e a investigação federal não levou a qualquer
resultado. Provavelmente, ninguém realmente se importou com o fato de o
criminoso que incomodava a cidade ter morrido.
4 – O assassinato de William Desmond Taylor
William Desmond Taylor foi um conhecido diretor de cinema-mudo de
Hollywood, tendo dirigido 59 filmes entre 1914 e 1922. A sua morte, aos
49 anos de idade, abalou o mercado cinematográfico na época,
principalmente por ter permanecido um mistério. Diversas pessoas eram
suspeitas, mas nada foi comprovado.
No dia 1 de fevereiro de 1922, em Los Angeles, William Desmond e sua
namorada, a estrela de cinema Mabel Normand, tomaram alguns drinks e
conversaram descontraidamente durante aquela noite, de acordo com o
depoimento dela e possivelmente de alguns empregados.
Por volta de 19h45, ele a acompanhou até o carro dela, deixando a
porta de sua casa destrancada. Com exceção do assassino, Mabel Normand
foi a última pessoa a ver William Desmond Taylor vivo. Logo depois, em
torno de 20h, os vizinhos ouviram um tiro. Uma vizinha disse que viu um
homem com um longo casaco e cachecol, além de um boné xadrez.
Ele olhou para ela e casualmente voltou para dentro como se tivesse
se esquecido de algo. Mais tarde, ela disse que essa pessoa tinha um
“caminhar feminino”. Outro vizinho afirmou que só viu um vulto escuro
depois de ouvir o tiro. Mas nenhum deles havia imaginado que tivesse
sido um assassinato, pois acharam o barulho parecido com o estrondo de
um escapamento de carro.
Até as sete e meia da manhã do dia seguinte, tudo permaneceu
tranquilo. Então, o caseiro de Desmond, Henry Peavey, chegou à
residência e encontrou o patrão morto na sala de estar. O empregado
gritou e correu para o pátio da casa chamando por socorro e o escândalo
de Hollywood se espalhou.
Originalmente, pensava-se que Taylor poderia ter morrido de causas
naturais, mas, assim que ele foi virado no chão, percebeu-se que ele
estava deitado em uma poça de sangue com um único tiro nas costas.
Taylor estava com a sua carteira no bolso, com bastante dinheiro,
além de estar usando um anel com diamantes. Nada dele ou da casa foi
levado, portanto o crime não foi configurado como assalto seguido de
morte. Muitas investigações foram feitas com vários suspeitos,
incluindo, é claro, a namorada e o próprio caseiro, mas o caso nunca foi
solucionado.