Documentários polêmicos sobre estudos científico
alternativos mostram que pesquisadores apostam na maconha com a cura
mais rápida e barata para o câncer. Entenda sobre o assunto:
O mundo inteiro discute, há algum tempo, se a Cannabis ou maconha, como é
mais conhecida; deve ou não ser legalizada. Em vários lugares do mundo,
aliás, ela já foi descriminalizada, como em alguns estados americanos.
Já fizemos aqui até uma matéria mostrando uma campanha, para quebrar o
preconceito com relação ao uso da erva, feita por senhoras, de
Washington, que toparam usar maconha pela primeira vez na vida
No Brasil, embora tenha demorado muito para a discussão ser levada a
sério, finalmente o uso do extrato da erva (e apenas esse subproduto)
foi legalizado no último dia 16 de dezembro (de 2014). O canabidiol –
como é chamada a substância derivada da maconha-, segundo o Diário
Oficial da União, poderá ser prescrito para pacientes que sofrem de
epilepsias, desde que sejam crianças ou adolescentes e desde que todas
as outras opções convencionais de tratamento já tenham sido tentadas sem
resultado.
Isso quer dizer, então, que adultos não podem, de forma alguma, ser
tratados com o extrato da erva, em quaisquer circunstâncias. Além disso,
não são todos os profissionais da medicina que terão autorização para
prescrever o medicamento, somente neurologistas, neurocirurgiões e
psiquiatras.
Conforme as autoridades brasileiras, a discussão sobre o assunto –
que inclui a possibilidade de usar outras produtos derivados da erva e a
própria maconha in natura – só será reaberta daqui dois anos. Até lá,
os brasileiros só estão autorizados a desfrutar da Cannabis sob as
regras acima descritas.
Santo remédio
Mas, enquanto aqui no Brasil caminhamos tão devagar nesse caminho
científico, há estudos avançados sobre a maconha em todo o mundo que
provam que a erva pode ser realmente um santo remédio. Há, inclusive,
dois documentários superinteressantes, feitos a partir de pesquisas de
dois cientistas defensores da Cannabis, que provam afirma que a planta
tem poderes até mesmo de curar o câncer.
O primeiro deles, “Run from the cure”, conta a história de Rick
Simpson, um canadense, nascido em 1949, que sempre trabalhou na área da
saúde. Na velhice, no entanto, ele acabou se ferindo profundamente na
cabeça e viveu a experiência de tomar todos os tipos possíveis de
remédios convencionais sem que nenhum deles resolvessem seu problema.
Em 1999, dois anos depois de ficar doente, ele se cansou da medicina
tradicional e resolveu, por conta própria, testar os benefícios que todo
mundo contava que a maconha poderia apresentar. Ele fumou um baseado e
se sentiu muito melhor que com seus comprimidos diários. Mas, claro, não
conseguiu prescrição médica para continuar seu “novo tratamento”.
Com a piora em seu estado de saúde, o canadense resolveu desafiar os
médicos e a lei. Começou a pesquisar sobre o assunto a fez sua própria
plantação de maconha, para extrair da planta um concentrado oleoso, que
descobriu potencializar os efeitos medicinais da erva. Os testes, aliás,
foram feitos com o próprio Rick, que aos poucos, com o consumo diário
dessa extrato, conseguiu ver sua vida retornar à normalidade.
A parte mais incrível dessa história, no entanto, aparece em 2003,
quando Rick descobriu um câncer de pele e precisou retirá-lo. Algumas
semanas depois da cirurgia o tumor voltou e então o pesquisador teve a
ideia brilhante de pingar o óleo da Cannabis diretamente no lugar
doente, que ficou coberto apenas com um curativo comum. O resultado foi
melhor que o esperado e Rick viu seu câncer sumir em poucos dias.
Novamente por conta própria, Rick resolveu compartilhar sua
descoberta com o mundo e, gratuitamente, ofereceu seu remédio a mais de
50 pessoas, no primeiro ano, com problemas diversos de pele. Hoje em
dia, 11 anos depois de sua descoberta, mais de 5 mil pessoas – que
sofriam com problemas diferentes, como câncer, diabetes, apilepsia,
dores crônicas, glaucoma, úlceras, enxaqueca, ansiedade, depressão,
dentre outras doenças – já foram medicadas com o óleo da maconha.
A cura do câncer
Outro documentário polêmico sobre o uso da Cannabis você vai conhecer
agora e se chama “Maconha, a cura do câncer”. O vídeo começa
contextualizando o uso medicinal da maconha atrás da história para
tratar dores do parte, dores de dente (até mesmo em bebês), reumatismos,
transtornos nervosos e assim por diante.
Mas, com a chegada do século 20 e da industrialização farmacêutica, a
maconha começou a ser caçada e recriminada, a fim de eliminar a
concorrência do produto natural. Então, ano após ano o cerco contra a
erva foi se fechando, até que em 1937, o congresso americano proibiu os
médicos do país de receitarem a planta.
Embora a guerra contra a maconha ainda seja acirrada em várias partes
do mundo, a luta pela descriminalização do uso da erva em tratamentos
medicinais se mostra forte desde 1996, época em que a Califórnia
conseguiu reverter a proibição em seus domínios.
Foi a partir de então, segundo o filme, que os benefícios da maconha
começaram a ser estudados em universidades, como no trabalho
desenvolvido por Donald Tashkin, um pneumatologista da Califórnia. O
pesquisador provou, por exemplo, que a incidência de câncer de pulmão
era bem menor naqueles que fumavam maconha diariamente, que naquele que
não fumavam nada.
Isso porque, segundo os estudo, a erva teria o poder de promover a
morte de células cancerígenas, deixando as demais, saudáveis, totalmente
intocadas. Ainda mais à fundo, a pesquisa provou que a maconha reforça o
sistema natural que está no corpo humano, uma vez que ao longo da
evolução, nosso sistema nervoso desenvolveu um processo interno que
regula várias funções fisiológicas, como a fome, o sono e assim por
diante; de forma bastante semelhante à ação da maconha no organismo.
Interessante, não?
Fonte: Portal CFM
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